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Faders, SSPS e Susepe assinam termo de cooperação para capacitação de servidores do sistema prisional

Por meio da parceria, 80 trabalhadores já estão realizando curso de capacitação em Língua Brasileira de Sinais

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Por meio de parceria, 80 servidores já estão recebendo capacitação em libras
Por meio de parceria, 80 servidores já estão recebendo capacitação em libras - Foto: Jéssica Britto/Ascom SSPS

Nesta quarta-feira (23/08), a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), vinculada à Secretaria de Assistência Social (SAS), assinou um termo de cooperação voltado à Política Pública para Pessoas com Deficiência no âmbito do sistema prisional com a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

O convênio permitirá a realização de capacitação, assessoramento técnico e intercâmbio de atividades para servidores penitenciários, os quais estarão instruídos para o atendimento adequado às pessoas com deficiência privadas de liberdade e, também, para a adaptação da instituição a trabalhadores que também são PcD. No momento, por meio da parceria, 80 servidores da Susepe já estão realizando curso de capacitação em Língua Brasileira de Sinais, realizado pela Faders, na Escola do Serviço Penitenciário.

Para o presidente da Faders, Marco Antônio Lang, essa parceria é fundamental para promover um serviço mais acolhedor às pessoas com deficiência. “Eu sempre falo que as barreiras arquitetônicas atrapalham muito, mas a barreira atitudinal tem um peso maior no nosso dia a dia. Quando conseguimos romper essas barreiras, é possível trabalhar de uma forma melhor, voltada ao acolhimento. Além disso, o servidor também se sentirá bem quando estiver preparado para atender as pessoas com deficiência.”

Segundo o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, o sistema prisional gaúcho tem, atualmente, cerca de 190 apenados com alguma deficiência, que necessitam de um atendimento especializado e adaptado. “Nesse sentido, em atenção aos procedimentos de custódia de pessoas com deficiência, as administrações prisionais devem fazer todos os ajustes possíveis para garantir os direitos a que fazem jus os apenados com deficiência, garantida a acessibilidade, em igualdade de oportunidades, sem qualquer espécie de diferenciação”, disse.

Texto: Jéssica Britto/Ascom SSPS
Edição: Ascom SAS

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