Bate-papo sobre prevenção à violência infantil é realizado pela SAS
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Foi realizado, na manhã desta terça-feira (30/05), o bate-papo virtual “Prevenção à Violência Infantil – como orientar”, com a psicóloga e coautora do projeto “Eu Me Protejo contra a violência na infância”, Neusa Maria. A conversa foi promovida pela Secretaria de Assistência Social (SAS), por meio do Departamento de Atenção à Primeira Infância (DAPI), em alusão ao “Maio Laranja”, mês de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e contou com a participação de cerca de 50 representantes de diversos municípios do Estado.
Durante o encontro foi apresentada uma série de dicas de como perceber se uma criança e/ou adolescente está sofrendo algum tipo de violência, em especial no que se refere a visitadores do Programa Criança Feliz (PCF). De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 89% dos casos a violência na infância é intrafamiliar, o que torna o papel do visitador imprescindível.
“É ele que vai instrumentalizar os pais, por meio de reuniões, rodas de conversa, para que possam observar os filhos e descobrir se estão ou não inseridos em uma situação de violência”, explicou a psicóloga. Esse diálogo permite, segundo Neusa Maria, que os pais consigam identificar alguns sinais, como mudanças comportamentais na rotina ou até mesmo o surgimento de lesões na pele.
Ela ainda elencou uma sequência de procedimentos fundamentais no combate à violência contra crianças e adolescentes: a observação, a orientação, a educação e a notificação – que, se combinados, ajudam na geração de dados para que, posteriormente, se construam políticas públicas efetivas.
O bate-papo foi mediado pela diretora do DAPI, Kênia Fontoura, e pela diretora adjunta Marcelli Kihs, que agradeceram a presença da psicóloga e destacaram a importância do se realizar debates como este. “Entendemos que atividades contra a violência infantil e com adolescentes não podem ficar restritas a eventos no mês de maio. Precisamos trabalhar essa questão durante todo o ano”, afirmou Fontoura. Já Kihs reforçou que as ações devem chegar às pessoas que trabalham com a temática nos municípios, as quais convivem com a realidade da violência infantojuvenil todos os dias.
Os materiais produzidos pela psicóloga Neusa Maria podem ser acessados no link abaixo:
Texto: Asscom SAS
