Sedes monitora situação de municípios atingidos pelos temporais de terça-feira (16)
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Os temporais que atingiram o Estado entre a noite de terça-feira (16/01) e a madrugada de quarta (17) provocaram alagamentos e danos diversos em várias cidades gaúchas. A Defesa Civil estadual registrou, até o início da tarde desta quarta, ocorrências e estragos em 39 municípios, com 4.840 pessoas afetadas, 12 feridas e 48 desalojadas (pessoas que precisaram sair de casa, mas não precisaram de abrigos públicos). Um óbito foi confirmado, em Cachoeirinha.
Enquanto as equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) atendem às inúmeras ocorrências devido às recentes tempestades, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) segue monitorando a situação junto aos municípios para prestação de auxílio à população atingida. Equipes do órgão se articulam com gestores municipais para o mapeamento das necessidades de suporte, especialmente nas áreas de atendimento a pessoas desabrigadas ou desalojadas e de garantia da segurança alimentar da população.
“Nossas equipes estão em contato com os municípios para realizar o levantamento dos prejuízos. Desse modo, poderemos oferecer o auxílio necessário para minimizarmos os impactos sobre a população mais afetada pelos temporais da última noite”, afirmou o titular da pasta, Beto Fantinel.
Após o levantamento de dados junto às prefeituras, as equipes da Sedes vão avaliar quais ações serão tomadas pelo órgão. Entre as atividades desenvolvidas pela secretaria em casos de eventos climáticos adversos, também está a prestação de apoio técnico às equipes socioassistenciais dos municípios sobre questões relacionadas aos procedimentos para acesso a recursos federais e à devida aplicação dos repasses de cofinanciamento.
Visita às regiões atingidas
Na tarde desta quarta (17), o secretário Beto Fantinel esteve na Vila Ecológica, localizada no bairro Cristal, em Porto Alegre. A comunidade contabiliza cerca de 50 residências danificadas por causa dos temporais da noite passada.

Fantinel ressaltou a urgência em atenuar o sofrimento das pessoas que tiveram prejuízos em suas casas. “É preciso que haja um auxílio rápido do poder público para que as pessoas recuperem a condição de habitabilidade das suas residências”, disse.
Acompanhado do presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) da Capital, Cristiano Roratto, o titular da Sedes também destacou a importância do diálogo e de uma atuação conjunta e intersetorial no âmbito do poder público em contextos de emergência.
Texto: Asscom Sedes