Primeiros jovens aprendizes do programa Partiu Futuro Reconstrução iniciam atividades no Estado
Jovens selecionados foram atingidos pelas enchentes de abril e maio de 2024
Publicação:
Nesta quinta-feira (2/1), cerca de 300 jovens aprendizes selecionados no programa Partiu Futuro Reconstrução iniciaram suas atividades no serviço público gaúcho. Na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), uma turma de 11 jovens foi recepcionada pelo secretário Beto Fantinel e pela equipe do Departamento de Políticas para a Juventude (DPJ) no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF).
“Tenho certeza que esses jovens, no fim dessa trajetória, estarão preparados para o mercado de trabalho. Uma das maiores dificuldades que a nossa juventude enfrenta é encontrar uma primeira oportunidade e agora eles vão poder se desenvolver e se qualificar para enfrentar os desafios da vida profissional no futuro”, enfatizou o titular da Sedes, Beto Fantinel.
“Tudo o que esperamos é poder contribuir e agradecer a oportunidade que o governo está dando para os jovens, além de ajudar a reconstruir o nosso Rio Grande do Sul”, declarou Geovane Silveira Rodrigues, 20 anos, morador da Ilha da Pintada em Porto Alegre, que ficou desalojado durante as enchentes de abril e maio de 2024.
Além do Geovane, foram recepcionados jovens dos bairros de Camaquã, Belém Novo, Guarujá, Sarandi, Navegantes, Lomba do Pinheiro e Glória. Nas próximas semanas, os demais jovens aprendizes serão alocados em seus novos postos de trabalho. Em Canoas, a previsão para o início das atividades é segunda-feira (6/1) e os demais municípios, dia 10 de janeiro.
Partiu Futuro Reconstrução: Jovem Aprendiz
O programa prevê a ampliação de oportunidades de inserção profissional, oferecendo 1.500 vagas de Jovem Aprendiz em órgãos públicos para jovens desabrigados ou afetados por calamidades, com idade entre 14 e 22 anos, inscritos no CadÚnico.
Os municípios de Porto Alegre e Canoas recebem 750 vagas por meio da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (RENAPSI). Demais municípios recebem 750 vagas por meio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), ambas as instituições foram contratadas pelo Estado para a execução da iniciativa. No mínimo 5% das vagas serão destinadas a pessoas com deficiência.
A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. A sociedade também participa por meio do Conselho do Plano Rio Grande, que tem 182 representações do Poder Público e da população, incluindo pessoas atingidas pelas enchentes. A academia está representada pelo Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, sendo um órgão colegiado com atribuições consultivas e propositivas.