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Secretaria de Desenvolvimento Social debate importância de políticas públicas para o enfrentamento de desastres ambientais

Tema foi tratado em seminário promovido por núcleo de pesquisa da Ufrgs

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Secretário adjunto da Sedes faz panorama de ações da secretaria
Secretário adjunto da Sedes faz panorama de ações da secretaria

Na tarde desta sexta-feira (22/11), o secretário adjunto da Sedes, Gustavo Saldanha, participou da mesa “Política de Assistência Social: desenho e implementação para o enfrentamento da crise climática”. O evento foi promovido pelo Núcleo de Pesquisa em Gestão Municipal da Escola de Administração da UFRGS (Nupegem) e o objetivo do encontro foi debater o papel do Estado na promoção de inovação e políticas públicas e o papel da assistência social como linha de frente em momentos de crise.

Em sua colaboração para a pauta, Saldanha apresentou um panorama de ações da secretaria para enfrentamento aos efeitos dos eventos climáticos ocorridos em 2023 e 2024, como repasses de recursos para auxiliar os municípios, monitoramento dos abrigos e alojamentos emergenciais, a atuação junto aos colegiados de assistência social do Estado, e o trabalho em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Fórum Nacional de Secretários(as) de Assistência Social (Fonseas).

“Tivemos que reestruturar diversos processos, pois a organização que tínhamos para atender os eventos de setembro de 2023 não deram conta da dimensão da calamidade que se instaurou com a enchente de 2024. A assistência social faz parte de todo o plano de trabalho, mas ela tem um destaque maior dentro da questão da emergência”, destacou Saldanha.

Coordenadora do Nupegem realizou a abertura da mesa de debates
Coordenadora do Nupegem realizou a abertura da mesa de debates

Para a pesquisadora coordenadora do Nupegem, Luciana Papi, a política de assistência social é uma das principais ações do Estado para enfrentar os danos sociais decorrentes de uma catástrofe ambiental. “Tratamos no seminário as capacidades estatais, o aprendizado em políticas públicas e o fortalecimento das instituições. Além disso, está em nossa agenda pensar o papel da assistência social nesses contextos de crise, tanto para mitigar quanto para se organizar com outras políticas setoriais por ser uma frente fundamental de atendimento daqueles mais vulneráveis e expostos nesses eventos”, afirmou Papi.

Também participaram da mesa a coordenadora de Serviços de Acolhimento, do Departamento de Proteção Social Especial do MDS, Lúcia Campelo, a responsável técnica do setor de Vigilância Socioassistencial de Lajeado, Bárbara Weber, e a coordenadora geral do Serviço de Calamidades Públicas e Emergências no SUAS, Cinthia Miranda.

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