Está sendo realizado, em Brasília, a Semana de Avaliação: "Práticas, conhecimentos e evidências em políticas públicas", promovida pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e em parceria com diversas instituições públicas. O secretário de Desenvolvimento Social (Sedes), Beto Fantinel, e a equipe da Assessoria de Gestão da Informação e Monitoramento (Agim), participam do encontro, que se estende até quinta-feira (22/5).

A Semana tem o objetivo de destacar experiências concretas de avaliação, refletir sobre os desafios metodológicos, práticos e institucionais do campo. Ainda, promove o uso do conhecimento no aprimoramento das políticas públicas a partir do intercâmbio de saberes entre diferentes áreas e níveis de governo.

Durante a mesa redonda “Desafios e soluções em monitoramento e avaliação de políticas sociais na perspectiva federativa”, mediada pelo pesquisador da Fiocruz Brasília, Jorge Barreto, Fantinel relatou a experiência da Sedes com o programa Volta Por Cima e na gestão dos dados.

“A gente sentiu a necessidade de implementar o programa Volta Por Cima, que apoia famílias vulneráveis atingidas pelos eventos climáticos com R$2.500,00 quando estávamos enfrentando o maior evento climático do estado em extensão territorial, que assolou 95% dos nossos municípios. Era preciso desenvolver algo para prestar auxílio”, comentou Fantinel.

E complementou explicando que o programa não só atende o beneficiário, mas toda a comunidade através do fomento da microeconomia local. “Observamos uma série de desdobramentos, que o cidadão, com aquele valor, também fomenta uma microeconomia local, auxiliando a cadeia da retomada, da vida daquela comunidade. O programa é um sucesso porque é aplicado 100% na retomada da vida das pessoas”.

O secretário da Sedes também destacou os desafios na gestão dos dados durante os eventos climáticos e no quão é importante ter equipes qualificadas para prestar suporte e subsidiar informações. “Nós conseguimos inovar bastante nessa perspectiva de cruzamento de dados e gestão da informação porque criamos, em meio à tragédia, por exemplo, o censo dos abrigos, que monitorava o número de pessoas alojadas, e é atualizado até hoje. E foi nesse contexto que criamos a Agim, que tem nos ajudado no fortalecimento de políticas públicas e dá suporte pra avaliar, auxiliar na correção das políticas públicas e subsidiar nas informações”, finalizou Fantinel.

A mesa foi dividida com o coordenador-Geral de Evidências em Saúde do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde, Fábio Henrique Cavalcanti, e com a Secretária de Saúde da Prefeitura de Porto Murtinho - Os desafios locais da Rota Bioceânica: uma perspectiva de saúde pública, da Andreara Drebes Nantes.

Texto: Asscom Sedes