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Governo do Estado e ONU se reúnem para avaliação do cenário seis meses após tragédia climática

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grupo de homens e mulheres sentados em volta da mesa, no fundo um painel com a logomarca do Governo do Estado
O encontro teve como objetivo revisitar as ações como forma de aprendizado e discutir estratégias de recuperação do Estado. - Foto: Fredy Vieira

Nesta segunda-feira (04/11), a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), o Gabinete do Vice-Governador, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), a Coordenadora Residente das Nações Unidas (ONU), Silvia Rucks, e representantes das agências internacionais se reuniram para avaliar os desafios e avanços enfrentados nos seis meses seguintes à tragédia climática que devastou diversas regiões do estado. O encontro teve como objetivo revisitar as ações realizadas como forma de aprendizado e discutir estratégias de recuperação e apoio às comunidades afetadas.

A tragédia, que ocorreu em abril de 2024, resultou em fortes chuvas e enchentes que causaram perdas significativas em termos de vidas, moradias e infraestrutura. Desde então, o governo estadual tem trabalhado em colaboração com organizações internacionais para oferecer assistência humanitária. “As agências com suas missões nos apoiaram no momento mais crítico e seguem nos apoiando”, destacou Clovis Magalhães, secretário executivo do Gabinete de Projetos Especiais vinculado ao Gabinete do Vice-Governador.

O secretário da Sedes, Beto Fantinel, destacou os esforços realizados até o momento, incluindo a construção dos Centros Humanitários de Acolhimento (CHA) e a capacitação das equipes de assistência social para o atendimento aos atingidos, tanto no gerenciamento de alojamentos provisórios quanto nos temas de violência de gênero no contexto das emergências. “Temos uma obrigação perante a sociedade que é a de que possamos estar mais qualificados para ajudar outros territórios que precisem e assim retribuir toda a solidariedade que recebemos. Na perspectiva da reconstrução, todo evento traz uma oportunidade para enfrentarmos gargalos que a força da natureza nos impôs”, afirmou.

A Coordenadora Residente das Nações Unidas (ONU), Silvia Rucks, destacou que neste momento é preciso debater os aprendizados e como apoiar as famílias atingidas. “Seis meses é um período que dá pra perceber a dimensão da tragédia, mas ainda é pouco. Num primeiro momento a resposta foi mais humanitária, mas temos a possibilidade de seguir acompanhando a recuperação e a reconstrução”, disse.

Entre os pontos discutidos na reunião, esteve a necessidade de atenção para a população imigrante atingida pelas enchentes, tema trazido pelo subsecretário da Justiça e Integridade Institucional da SJCDH, Rafael Gessigner, e a preparação das equipes para emergências. Na oportunidade, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) informou que instalará um escritório no estado.

Texto: Ascom Sedes

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